terça-feira, 11 de março de 2014

Who do you think I am...some man-eater with a jar of hearts?

…é o que me apetece dizer àquele tipo de mulher, geralmente conhecidas, da mesma vila/universidade/local de trabalho que assim que têm o maridinho/namoradinho/enc*nadinho de serviço por perto me fazem má cara ou reduzem a conversa para o mínimo necessário à cordialidade.

É que para além de darem logo parte de ciumenta com pequenina auto-estima, são BURRAS.

Desculpem me lá a franqueza, mas já diz o ditado: Keep your friends close, and your enemies even closer. E não é com certeza quando o namorado diz que vai tomar café com uma amiga que vos vai trair. Não, burrinhas, vai-vos traír depois de lhe fazerem a enésima fita de ciumes injustificados, quando sair de casa passado da cabeça, e pensar... “Olha, s’a lixe”. Ou quando deixar de vos contar as coisas, para não ser massacrado. Aí é que têm de se preocupar.

Para além de que eu, em - quase me atrevo a dizer -  100% dos casos, não estar minimamente interessada no vosso homem. Que nem é assim propriamente a dádiva e Deus às mulheres... e se não o andassem a guardar como se se tratasse do novo Magnum com triplo caramelo e 6 tipos de chocolate + recheio líquido, nem me ocorreria pensar que podia fazer alguma coisa com ele. Bah.

De resto, deixem-me dizer-vos o que nunca faço: Não me meto com namorados de amigas. É um absoluto nananinanão. Se gosto de uma pessoa, não faria nada para a magoar conscientemente. Já namorados de conhecidas que me tratam como se já tivesse encostado os pobres diabos que lá conseguiram (sabe se lá como) enganchar, a um qualquer fardo de palha...bem, por aí não garanto nada.

Sou da opinião que: quem está numa relação deve lealdade, não me cabe a mim andar a perguntar quais foram as promessas (vãs, pelos vistos) que foram feitas a outras miúdas, mas se essas miúdas forem minhas amigas: Nop, nã toco.

Pelo que a opção mais inteligente, oh minhas ciumentas cegas, seria tratarem-me muito muito bem, já que se preocupam tanto. Serem minhas amigas, se sou uma ameaça tão insuportável. É bem mais seguro.

E agora com licença, vou tratar do meu projecto da tarde, que curiosamente não passou por caçar os homens de Vila Nova da Baronia, (apesar de ter passado por esse local, em cima de um cavalo) passou por retirar umas dezenas de girinos de uma poça que estava a secar, os quais agora estou a criar num aquário, para depois soltar montes de rãzinhas.


Nem sequer tenho TEMPO para coleccionar corações J

quarta-feira, 5 de março de 2014

Clancy Wiggum e os chunguinhas de Marte

A umas ruas daqui, em frente a um supermercado cujo nome não vou divulgar, por razões de descaracterização das personagens envolvidas, trabalha um polícia que é uma réplica assustadoramente fiel do Clancy Wiggum, polícia dos Simpsons.

Tudo bem, o homem não é amarelo, mas de resto exibe uma panóplia de comportamentos “políciamente incorrectos” que me deixa algo desiludida com o braço forte da lei, tal como o seu homónimo cartoonesco. Para já, se não está a comer, está a fumar ou a falar ao telemóvel, e se está a falar ao telemóvel, fá-lo alto e com bom som, deixando claro que não é uma conversa breve e importante, mas uma daquelas discussões pontuadas de "tás a ceber?"... "mas tás a ceber o qu’eu te digo?..." "vê se pecebes!" (e o interlocutor claramente apresenta relutância em perceber).

Ah, e é barrigudo e com má postura. Nada contra barrigudos, mas avaliando a clientela que se desloca ao local, fica-me difícil acreditar no valor dissuasor do agente no que toca a actos criminosos... é que é fisicamente impossível alguém não perceber que é fisicamente impossível (perdoem a repetição) aquele homem aguentar mais que 25 metros de corrida lenta, antes de cuspir um pulmão e um donut semi-digerido, se for preciso ir ao encalço de algum jovem e longilíneo infractor de ténis Nike.

Não percebo para quê as provas físicas dos concorrentes a postos na polícia ou GNR, se depois, uma vez lá dentro, os vão deixar, como direi, Wiggumizar tranquilamente...

Não quero com isto dizer que todo o polícia tem de ser um Arnold Schwarzenegger nos seus dias de maior vigor, mas que pelo menos sejam minimamente aptos à deslocação horizontal, caramba... Provas anuais de fitness, boa? Manter um mínimo, dependente da idade, vá, que permitisse que um agente não fosse uma presença anedótica como aquela.


Porque se aquele senhor me dá vontade, a MIM, de roubar um champô só para ver o que é que acontece, imagino a alguém com um pouco mais de...chunguice do bairro.